Travar a privatização da <i>ANA</i>
A célula do PCP na ANA – Aeroportos de Portugal está a distribuir um comunicado aos trabalhadores onde acusa o Governo de utilizar argumentos falsos para justificar a qualquer preço a sua intenção de privatizar a empresa. Para os comunistas, «os lucros avultados, a capacidade demonstrada de conduzir importantes investimentos e o prestígio reconhecido» deixam o Governo «sem as habituais desculpas». Assim, prosseguem, sobra um único argumento – a necessidade de um encaixe financeiro urgente.
O PCP considera este um «mau argumento», pois, argumenta, «vender activos seguros para gerar encaixes imediatos» não é uma boa estratégia. Mas é, principalmente, um argumento falso.
Só nos últimos dois meses, recorda a célula, o Governo «aprovou um aval de 20 mil milhões de euros para a banca privada, decidiu “investir” 4 mil milhões de euros na recapitalização da banca privada, gastou 800 milhões de euros na nacionalização dos prejuízos do BPN e prepara-se para afundar 500 milhões de euros para cobrir os prejuízos de um banco (o BPP) que só gere fortunas». A venda da ANA, garantem os comunistas, será financiada «por esta mesma banca privada, usando menos de 5 por cento destas verbas».
Assim, para a célula comunista, as razões desta privatização são claras: favorecer «os que a vão receber, e ainda meter ao bolso uns largos milhares de milhões com a construção do novo aeroporto – os grandes grupos económicos, ao serviços dos quais o Governo está.
O PCP considera este um «mau argumento», pois, argumenta, «vender activos seguros para gerar encaixes imediatos» não é uma boa estratégia. Mas é, principalmente, um argumento falso.
Só nos últimos dois meses, recorda a célula, o Governo «aprovou um aval de 20 mil milhões de euros para a banca privada, decidiu “investir” 4 mil milhões de euros na recapitalização da banca privada, gastou 800 milhões de euros na nacionalização dos prejuízos do BPN e prepara-se para afundar 500 milhões de euros para cobrir os prejuízos de um banco (o BPP) que só gere fortunas». A venda da ANA, garantem os comunistas, será financiada «por esta mesma banca privada, usando menos de 5 por cento destas verbas».
Assim, para a célula comunista, as razões desta privatização são claras: favorecer «os que a vão receber, e ainda meter ao bolso uns largos milhares de milhões com a construção do novo aeroporto – os grandes grupos económicos, ao serviços dos quais o Governo está.